Vivemos dias onde o medo é espalhado em toda a parte. Cenas de violência como espancamentos são noticiadas pela televisão e espalhadas nas redes sociais. Agridem com pedaços de paus ou ferros sem quaisquer constrangimentos, e muitos persistem após matarem suas vítimas. Não esboçam qualquer piedade. A naturalidade de tais atos é assombrosa, pois muitos depois dormem um sono tranquilo como se nada tivessem feito.
Uma das lições deixadas por Jesus foi sobre o amor. Ressaltou a importância de amar a Deus, sem esquecerem de amar ao próximo como alguém ama a si. E para elucidar bem sua lição contou a parábola do bom Samaritano descrita no Evangelho de Lucas (10:30-37)
É impossível amar ao próximo sem primeiro amar a Deus, pois seu amor desce ao coração onde é espalhado, e extravasa sobre todos os que nos cercam.
Portanto, a violência que tanto nos entristece, parte de corações secos do amor a Deus. O apóstolo Paulo escrevendo aos cristãos de Roma, enfatiza: “não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus; sua garganta é um sepulcro aberto, com suas línguas tratam enganosamente; peçonha de áspides está debaixo de seus lábios, cuja boca está cheia de maldição e amargura, e seus pés são ligeiros para derramar sangue” ((Rom. 1:18-32).
Jesus Cristo veio ao mundo para mudar este quadro de dor e miséria, e transformar o coração do pecador, que é um ser sem afeição, para um coração como o coração do Salvador, cheio de compaixão.
Enquanto o ser humano não for transformado pelo Evangelho, “que é o poder de Deus para salvação de todo o que crê”, suas atitudes e agressividades serão as mesmas e sempre piores. Não há instituições humanas, por mais respeitadas que sejam capazes de mudar o coração.
Quando o amor de Deus for derramado nos corações daqueles que crerem em Jesus, não existirão mais agressores, mas, sim, homens e mulheres dispostos a curar as feridas dos que sofrem, tal como Jesus contou na parábola do bom samaritano. ”e aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; e pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele”.
Que assim seja.
Orlando Arraz Maz©