“Lança o teu cuidado sobre o Senhor, e ele te susterá;
nunca permitirá que o justo seja abalado”. (Salmo 55:22)
Um homem perplexo e sobrecarregado, mas sustentado por Deus. E o rei Davi era este homem, passando por um momento bastante tumultuado.
Depois de expor vários pensamentos alinhados neste salmo, todos carregados de ressentimentos, ele chega à última parte nos versículos 16 a 23, mostrando a sua fé para com Deus. “Mas eu invocarei a Deus e o Senhor me salvará” (16).
Como está o seu coração neste dia? Sobrecarregado, aflito, amargurado? Talvez tantas coisas têm acontecido que cooperaram para afugentar o riso dos seus lábios.
Todos nós passamos por momentos assim, não é? Quem se atreve a atirar a primeira pedra?
Precisamos estar a sós com Deus, e fazer o mesmo que Davi: “Mas eu invocarei a Deus e o Senhor me salvará”.
“Lança o teu cuidado” Com estas palavras Deus falou ao coração de Davi: Onde lançar? Sobre o Senhor, e como resultado, sua sustentação virá sem qualquer abalo.
Esta lição foi dada por Jesus no sermão do monte (Mateus 6:25). Ele conhecia a personalidade de cada um dos seus discípulos, e como receberiam mais tarde as fortes provações, os vendavais do inimigo, e, portanto, desejava instruí-los neste sentido.
Pedro aprendeu a lição, pois já envelhecido, ao escrever aos crentes da Dispersão, ensinou-lhes a importância de lançar sobre Ele toda ansiedade: “Lançai sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”(I Pedro 5:7).
Que tal absorvermos a mesma lição? Deus a ensinou a Davi e este se apropriou dela. Jesus ensinou aos discípulos e Pedro em especial guardou-a em seu coração; os estrangeiros da Dispersão, por sua vez aprenderam a grandiosa lição dos lábios de Pedro, e assim por diante.
Estamos dispostos a aprendê-la? Deixar que nosso coração se aproprie dela? Só assim encontraremos a paz desejada e com entusiasmo poderemos ensiná-la. A quantos? Sem dúvida será uma quantidade muito expressiva de pessoas.
Deixemos com o Senhor nossas ansiedades. Seu ombro é forte e seu coração é sensível e amoroso às nossas apreensões.
Que assim seja.
Orlando Arraz Maz