Há muitos que não acreditam na existência do diabo, e afirmam que é invenção da religião para reprimir os impulsos das pessoas, que com medo deixam de praticar atos maléficos reprovados por Deus e pela sociedade.
O diabo aprecia essa mentira, pois ele é o seu pai. É real, sim, e que o diga Jó, e muito mais o Senhor Jesus Cristo ao ser tentado por ele.
O diabo desejava ser igual a Deus, e, portanto, foi expulso do céu, e passou a ser inimigo de Deus. Assim, torna-se inimigo dos homens quando estes se voltam para Deus.
Portanto, o diabo é amigo dos homens, que por sua vez são inimigos de Deus.
No texto desta meditação, o apóstolo Pedro escreve para os cristãos que sofriam nas mãos do diabo, e os alerta que ele “anda em derredor bramando como leão, buscando a quem possa devorar”. É uma imagem assustadora que nos leva a atacá-lo, não com as armas de nossa inteligência, mas com as armas da fé, da mesma forma como fez o Senhor Jesus.
O cristão verdadeiro está em foco neste precioso texto. Ele o ataca em todas as áreas de sua vida, e prefere exatamente aquelas que um dia a poderosa mão de Deus abençoou e transformou.
Ele é inimigo número um das pessoas recuperadas, salvas e libertas de suas garras e artifícios. Famílias foram recuperadas, filhos se tornaram obedientes, empregados produtivos, pais e mães amorosos, e por aí uma infinidade de melhoras. O diabo não deseja nada disso e ataca sem parar.
Como leão, busca sua presa.
Como, então, resisti-lo? De onde buscar forças? Com os recursos da Palavra de Deus, tal qual o Senhor Jesus. O apóstolo tem a receita:
“E o Deus de toda graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes sofrido um pouco, ele mesmo vos haverá de reabilitar, confirmar, fortalecer e alicerçar”.
Se o diabo é o deus deste século e cegou o entendimento dos homens, DEUS é o DEUS de toda a graça que cobrirá cada filho com seu manto purificador, abrirá seus olhos com a luz de Cristo, e não permitirá sua queda ante as investidas do diabo.
Que assim seja.
Orlando Arraz Maz®