O Portão de minha casa
O portão de minha casa…quanta saudade…
Era um lugar de paradas, ora de conhecidos, outros não.
Elogiavam o jardim visto através da grade,
Com sua placa “El Shaday” que servia de indagação,
Resposta dada prontamente com alegria,
É o Deus todo poderoso a quem sirvo a cada dia.
O portão de minha casa…quanta saudade;
O amolador de facas era bem recebido…
Contava sua história através da grade,
Amolando facas e tesouras, de água fresca era servido…
E o amor de Cristo não ficava escondido,
E lá se ia o amolador conhecido.
O portão de minha casa…quanta saudade.
Um dia um pedinte com fome apareceu,
E logo um prato de comida…de verdade…
Mas o pedinte reclamou, se entristeceu.
“Está fria, como vou comer.”.? e seguiu seu caminho…
Com o prato em suas mãos…saiu devagarzinho.
O portão de minha casa…quanta saudade,
Diálogos incontáveis sobre Jesus…
Um dia uma vizinha apareceu… queria a verdade,
Sobre sua fé…de Cristo na cruz…
“Não posso crer… é coisa de ignorante…”
E logo saiu com andar arrogante.
O portão de minha casa…quanta saudade…
Algum tempo depois, a vizinha, novamente
Lá estava. O que queria? E com seu sorriso de verdade,
Prontamente a atendeu…e a ouviu atentamente:
Por fim, desculpou-se pelo tratamento dado,
E disse: “Só uma cristã pra não ter rancor guardado…”
O portão de minha casa…quanta saudade…ela se foi…
As rosas ainda florescem… o jardim com ela seria mais formoso,
Embora hoje cuide do Jardim de Deus com muito gozo…
E o El Shaday permanece mostrando seu poder.
Um testemunho de fé…de bênçãos para quem crer…
Ah ! Saudades do portão da minha casa.
16/2/2025
Dois anos de saudades