Este Salmo abre o quinto livro dos Salmos – a última divisão. Esta seção inicia com a manifestação da bondade do Senhor, recordando uma fase triste na vida do povo de Israel – a escravidão no Egito, e sua libertação.
Era um poema muito apreciado pelos israelitas. Há um estribilho nos versículos 8, 15, 21 e 31, todos semelhantes: “Louvem ao Senhor pela sua bondade e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens”.
No versículo 5º há uma descrição de quando caminhavam pelo deserto: “Famintos e sedentos, a sua alma desfalecia”. Mas quando chegamos ao versículo 9, encontramos um quadro bem diferente.
Como este Salmo deve falar ao nosso coração! Eu e você caminhávamos por um “deserto”, com vida faminta e sedenta, mas ao encontrarmos o Senhor Jesus, Ele fartou a nossa alma e nos encheu de bens.
O cântico de Maria, talvez inspirado neste Salmo, assim se expressa: “.Aos famintos encheu de bens…” ( Lucas 1:53).
Bendito Salvador, que chegou à minha vida e deu-me água – não um copinho, mas deu-me uma fonte de água a jorrar para a vida eterna. É a mesma fonte que saciou a mulher de Samaria, é o mesmo pão vivo que não deixa ninguém faminto.
Quer bem maior? Temos a maior riqueza dos céus. O nosso Amado Salvador que satisfaz os apetites da nossa alma.
“O Cristo, pão da vida,descido lá do céu. O pão de nossas almas que o Pai celeste deu; em ti nos alegramos,gozando mesmo aqui do alento e da doçura que achamos sempre em ti”(Hinos e Cânticos nº544)
De “Meditações nos Salmos”
Orlando Arraz Maz
Uma resposta
Ótimo cantei a estrofe do hino. Abraço