Salmo 32: 7 “Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento”
Quando criança, perto de minha casa havia um terreno bem grande coberto de mato, onde eu e outros meninos brincávamos. Lá fazíamos nossas cabanas e esconderijos, pensando tratar-se do lugar mais secreto e inacessível, mas para nossa decepção, éramos facilmente encontrados.
Ao meditar neste salmo descubro outro esconderijo, não feito de galhos de árvores, materiais tão frágeis, mas um esconderijo feito de fibras fortes tecidas no coração de Deus. Ele é perfeito esconderijo.
Davi buscou refúgio neste lugar encantado e foi envolvido de alegres cantos de livramento.
O meu pecado levava-me a esconder-me em cabanas facilmente devassáveis, construídas por mim mesmo, pensando tratar-se de verdadeiro abrigo. E o frio da minha consciência e o sol das muitas provações, deixavam-me aflito e sem paz.
Encontrando Cristo, o meu refúgio, confessei o meu pecado, minha transgressão foi perdoada, e a paz foi alcançada.
Davi buscou este lugar tão abençoado depois de passar pela experiência amarga do seu pecado. Uma vez perdoado e escondido em Deus, seria preservado da angústia e teria condições de cantar cânticos de livramento.
Bendita segurança que Deus nos dá neste salmo. Eu e você, uma vez perdoados por Deus, somos escondidos Nele , e o inimigo jamais nos descobrirá.
E seu cântico estará sempre em nossa boca. “Escondidos no segredo da presença do Senhor, escondidos Nele mesmo, o supremo Deus de amor (HC 392).
De Meditações nos Salmos
Orlando Arraz Maz