“Protege-me como à menina dos teus olhos; esconde-me à sombra das tuas asas” (Salmo 17:8)
Gostaria de meditar com vocês na primeira parte deste versículo, onde Davi demonstra um profundo conhecimento do caráter de Deus.
“Protege-me como à menina dos teus olhos”
Davi desejava que Deus o guardasse como a “menina dos teus olhos”. Que figura mais linda escolhida por Davi para descrever o cuidado de Deus. A menina dos olhos, forma vulgar, ao mesmo tempo simpática e terna, para dizer pupila. Um órgão bastante sensível que fornece toda a proteção contra o vento, a poeira, os ciscos. E a menina dos olhos impede que tais aborrecimentos venham prejudicar nossa visão.
Esta era a confiança de Davi na proteção de Deus. Desde o dia que o tirou do pastoreio das ovelhas de seu pai, até o fim de sua vida, sua postura foi confiança em Deus, daí ser um homem segundo o coração de Deus. Assim, em todos os momentos de necessidade ele corre para a oração, como o comandante de um navio deseja o próximo porto para fugir da tempestade.
Durante nossa caminhada estamos sujeitos aos vendavais e intempéries do tempo, que abalam nossa visão, e estremecem nossa fé. São os ventos da tristeza, do desânimo, da doença, da morte, que nos cercam de todos os lados querendo nos derrubar.
Davi, não escapou de todas as tragédias que nos abatem, e delas saiu vitorioso pela confiança depositada em Deus, certo de que estava tão bem guardado como a “menina dos olhos de Deus”. No último versículo deste salmo há provas evidentes de que saiu incólume da chama.
Que esta convicção inabalável do rei de Israel seja imitada por todos, e que as palavras de sua oração sejam nossas. E que no meio de tantas adversidades nos alegremos de que, como filhos, somos guardados como a “menina dos olhos de Deus”.
Que assim seja
@Orlando Arraz Maz