“Portanto, “saiam do meio deles e separem-se”, diz o Senhor.
“Não toquem em coisas impuras, e eu os receberei”,
“e lhes serei Pai, e vocês serão meus filhos e minhas filhas”,
diz o Senhor Todo-Poderoso.” (II Cor. 6:17,18)
Uma das consequências causadas pelo “novo corona vírus – covid 19”, além dos terríveis efeitos físicos que podem levar à morte, está a desorganização do orçamento familiar gerado pelo desemprego em massa. Famílias estão à beira da miséria, desesperadas pela falta de alimentos e recursos financeiros para o pagamento das mínimas necessidades.
A pandemia não escolheu nível social, muito menos pessoas de diversos segmentos religiosos, algumas conhecedoras das Sagradas Escrituras, outras sem qualquer entendimento nesta área bíblica.
Daí surge um dos males da pandemia: o desespero entre os cristãos que são convidados por amigos ou parentes para exploração de alguma atividade de rentabilidade urgente. Juntam seus parcos recursos e passam a serem sócios. A premente situação vedou-lhes total entendimento para tal empreendimento societário.
Quando o apóstolo Paulo escreveu sua segunda carta aos Coríntios, preveniu aqueles cristãos dos perigos de uma união desigual: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão da luz com as trevas?” (II Cor. 6:14). Muitas vezes alguns aplicam essas palavras aos casamentos mistos, mas elas vão mais além, abrangendo as uniões em sociedade. E muitos cristãos que abraçam tal caminho se veem bem cedo envolvidos em situações pecaminosas.
O apóstolo usa a figura de um jugo desigual, um verdadeiro absurdo no trabalho do campo, quando na lei de Moisés era vedado o uso de um boi e de um jumento, um animal forte e um fraco, um imundo e outro limpo. Sem dúvida, quando um ia para um lado, o outro seguia em direção oposta. Da mesma forma, uma união do crente com o descrente se dá o mesmo: um é limpo e purificado pelo sangue do Senhor Jesus, o outro ainda convive com a prática de pecado em sua vida; um é luz e o outro trevas. E o apóstolo conclui: “… que comunhão da luz com as trevas”?
Uma união desigual jamais contará com a bênção de Deus, mesmo que haja sucesso em seu início, o que não aponta para a aprovação do Senhor. Muitas vezes o cristão acaba concordando com atos ilícitos do descrente, o que o leva a um enorme pesar e o entristecimento do Espírito Santo.
Portanto, esse mal oriundo da pandemia poderá ser evitado pelo cristão. Deus tem meios melhores e abençoados para seus filhos. Coloque seus temores na presença de Deus e ele, somente ele terá a solução ideal. “Espero no Senhor com todo o meu ser, e na sua palavra ponho a minha esperança” (Salmos 130:5) Que a esperança do salmista seja apropriada por todos. Por último, temos a promessa de Deus “e eu vos receberei, serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo Poderoso.
Que assim seja.
Orlando Arraz Maz©