Há muitas pessoas procurando cursos de aperfeiçoamentos, mestrados, doutorados, com vistas ao progresso e à ascensão profissional. Nada de errado.
Não se importam em sacrificar o tempo para lazer, o convivio da família e o dia-a-dia com os filhos que crescem rapidamente. Tudo vale para galgar o ponto alto da montanha, a notoriedade, a fama, a fortuna. Uma carreira profissional que se forma qual embrião, e que depois se transforma em um gigante.
Quando vejo tanta perseguição nesta busca, penso em outra carreira – a carreira cristã – que não é desejada com a mesma tenacidade, pois seus valores são intrínsecos, e que cresce (quando cresce), muitas vezes à sombra do anonimato.
Uma carreira que segue à margem da carreira profissional, e que tem seu prejuizo refletido no esforço e cooperação na Obra do Senhor. A carreira profissional corre na velocidade máxima, a cristã vai quase parando deixando respingos na família, na igreja, na comunidade, na alegria, na comunhão, no amor de uns pelos outros.
De fato há paradoxos surpreendentes em ambas: na carreira profissional o alvo é perseguido a todo custo; na cristã, se sobrar tempo. E assim vai aos solavancos.
A carreira profissional é insaciável. Há um projeto a ser concluido, logo vem outro e depois outro e assim, indefinidamente.
Entretanto, só a carreira cristã começa e termina no mesmo lugar: Começa ao pé da cruz onde um dia me ajoelhei confessando meus pecados, prossegue a cada dia me levando ao pé da cruz onde reconheço minha incapacidade e insuficiência, e na eternidade estarei sempre celebrando o amor que nasceu naquela cruz.
O apóstolo Paulo é exemplo para todos os que desejam a carreira cristã, pois ao findar sua vida pode escrever ao seu filho na fé, Timoteo: Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
A carreira profissional pode trazer honrarias, títulos e dividendos que passam com o correr dos anos. A carreira cristão me outorga “a coroa da justiça que me está reservada,que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda”. (Segunda carta a Timoteo 4:7,8)
Orlando Arraz Maz
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Uma resposta
Creio que em geral, notadamente entre nós, a carreira é sacrificial, desgastante o que não acontece com "outros" onde o dinheiro (dizimos) tem lugar especial, preponderante. Abraço