A vida do homem é semelhante à relva; ele floresce como a flor do campo,que se vai quando sopra o vento e nem se sabe mais o lugar que ocupava.Mas o amor leal do Senhor, o seu amor eterno está com os que o temem, e a sua justiça com os filhos dos seus filhos,com os que guardam a sua aliança e se lembram de obedecer aos seus preceitos.Salmo (103:15-17)
Este é um salmo onde as comparações saltam aos nossos olhos. De um lado apresenta a fragilidade do homem, e de outro a grandiosidade do amor de Deus.
Estes belos versículos nos transportam para um lindo parque repleto de árvores verdejantes, com uma fonte de água cristalina, e um gramado macio. Enfim, um pequeno Éden que nos leva à reflexão.
Nossos dias são como uma erva que por si só é deveras frágil que nasce pela manhã, depois floresce e à tarde murcha e morre. Perde todo vigor, e se alguém pisá-la inadvertidamente, antecipa a sua morte. Somos frágeis como a erva e um simples vento lá se vai.
Mas o amor de Deus é grande. E o salmista usa uma medida fácil de ser entendida e difícil de ser explicada: é de eternidade à eternidade. Não há um dia determinado em que nasceu, pois sempre existiu e nunca morrerá.
Não sofre as intempéries do tempo e não se abala frente à força do vento. Seu amor é imutável. “Sim o amor de Deus é grande nem nele há variação…”.
Este amor é para aqueles que o temem e a melhor forma de temer a Deus é obedecê-lo e crer em seu Amado Filho como Salvador, pois ele é a expressão do amor do Pai, que o entregou como prova do seu amor por nós, para ser amado por nós.
Este amor imensurável nos acolhe em seus braços, e se estende aos “filhos dos filhos”. Podemos confiar sem reservas, pois nossos filhos e netos são amados e guardados por Deus neste mundo tão perverso. E assim sentimos que a sua misericórdia dura para sempre, em total contraste com a erva que mal dura um dia.
“Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores”.(Romanos 5:8)
Que assim seja
Orlando Arraz Maz©