“Quando, pois, o SENHOR teu Deus te introduzir na terra que jurou a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó, que te daria, com grandes e boas cidades, que tu não edificaste,
E casas cheias de todo o bem, que tu não encheste, e poços cavados, que tu não cavaste, vinhas e olivais, que tu não plantaste.
Quando, pois, o SENHOR teu Deus te introduzir na terra que jurou a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó, que te daria, com grandes e boas cidades, que tu não edificaste. E casas cheias de todo o bem, que tu não encheste e poços cavados, que tu não cavaste, vinhas e olivais, que tu não plantaste, e comeres, e te fartares,
guarda-te, que não te esqueças do SENHOR, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão”.(Deuit.6:10 a 12)
As palavras deste texto falam-me ao coração, e levam-me a pensar na bondade e no amor imensurável de Deus.
As promessas dadas ao povo recém-saído do Egito vão além de nossa imaginação. Deixariam qualquer um de nós satisfeitos e tranquilos quanto ao futuro, pois em Deus estaríamos descansados: conquistar cidades já formadas, casas repletas de mantimentos, campos cultivados e comidas em abundância. Tudo sem nossa participação. E tais promessas foram cumpridas integralmente por Deus.
Entretanto, o Senhor Deus, conhecendo o coração de cada um, à época da promessa, alertou-lhes para que não se esquecessem de todas essas bênçãos.
Mas o povo logo não só esqueceu, mas passou a duvidar, e o temor cresceu em cada coração ao se depararem com os obstáculos, a exemplo dos espias enviados por Moises para conhecerem a terra, onde viram gigantes e cidades fortificadas.
Hoje não temos as mesmas promessas materiais para os nossos dias, mas temos promessas espirituais bem maiores do que estas vindas pelo amor e graça do Senhor Jesus. Bênçãos sem nossa participação. E carregamos em nossos corações as mesmas falhas do povo de outrora: esquecemos com facilidade.
Quando Jesus participava com seus discípulos da última ceia, os evangelistas escreveram suas palavras: “E tomando pão, e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.”(Lucas 22:19).
Precisamos guardar no coração e ter nossa memória ativada constantemente para não nos esquecermos de que o corpo de Jesus foi dado por nós na cruz do Calvário, e é por Ele e através Dele que recebemos as incontáveis bênçãos de Deus.
Assim como cada israelita participou da promessa de abundância na terra prometida, em Cristo recebemos bênçãos maiores, quando o recebemos como nosso Eterno Salvador:
“Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus, para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, pela sua bondade para conosco em Cristo Jesus”.(Efésios 2:4-7)
Será que esquecemos facilmente do amor imensurável de Deus, especialmente na correria dos dias que atravessamos? Deus ainda nos pede: “guarda-te, que não te esqueças do SENHOR, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão”.
Deus fez muito mais: estávamos mortos em nossos delitos e pecados e nos deu vida com Cristo, nos ressuscitou com ele (com Cristo) e nos fez assentar nas regiões celestes. A cada um cabe “guardar tais verdades no coração” e amá-lo cada vez mais, pois Cristo é “Aquele que nos ama, e pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados” (Apoc.1:5).
A Ele toda a glória
©Orlando Arraz Maz