MÃES VERDADEIRAS

Um roseiral para as mamães

Quero homenagear as mães neste dia tão especial, pelo menos algumas delas e não todas. Porque há mães e mães. Há as que são verdadeiras, cujo amor pelos filhos é sincero, real, doador, e há as que são mães pelas circunstâncias, por acaso, cujo filho não passa de um estorvo. E são estas que excluo desta homenagem.

 Vejo nas mães verdadeiras as mulheres que criam seus filhos, dando-lhes vidas decentes, moldando-lhes o caráter, fortalecendo suas mãos, e guiando seus passos.

 Mães verdadeiras são aquelas que sofrem antes de dar à luz, depois que nascem e no transcorrer dos anos, cujas lágrimas muitas vezes são vertidas às escondidas. Ora porque estão enfermos, tristes, apáticos, e que com um abraço bem apertado dado por elas, tudo se desfaz como fumaça.

 Mães verdadeiras são aquelas que seguram bem a mão dos filhos quando pequenos, e pelo resto de seus dias continua com suas mãos estendidas para abençoar e proteger.

 Mães verdadeiras são aquelas que oram por seus filhos, e do Todo Poderoso suplica dos céus a sua proteção. Oram em todo o tempo. Ainda, pequenos, com eles, ajoelhados. Quando maiores, sem tê-los ao lado, ora porque estão estudando ou trabalhando, longe do lar, e até mesmo se divertindo, ajoelhadas também.

 Mães verdadeiras são as que ensinam seus filhos a trilhar os caminhos da vida, amar Deus em primeiro lugar para que Ele faça morada em seus corações, e assim amarem seu próximo.

 Conheço bem mães verdadeiras porque tive uma, e agradeço a Deus por sua longa vida neste mundo, e agora descansando na presença de Jesus.

 E conheço mais uma mãe verdadeira, aquela que deu à luz duas joias preciosas, e que faz seu papel com dignidade e altivez.

 A todas estas verdadeiras mães minha homenagem, meu respeito, minha gratidão. Beijo carinhoso a todas elas. E muitas rosas para elas.

 Que assim seja

Orlando Arraz Maz