“…não tenho nenhum pedaço de pão;
só um punhado de farinha num jarro
e um pouco de azeite numa botija…” (I Reis 17:12)
A vida do profeta Elias é repleta de instrução. Depois de ter sido sustentado por uma ave repugnante, saciado sua sede num ribeiro que depois secou, recebe novas instruções da parte de Deus: ir para uma cidade chamada Sarepta, onde deve encontrar uma viúva que providenciará sua alimentação. Por certo essa ordem da parte de Deus veio-lhe por um sonho ou uma visão.
Mais uma vez a fé do profeta vai ser provada por Deus, não mais através de um corvo, mas por uma viúva com um filho, ambos extremamente pobres.
O profeta não questiona a ordem nem apresenta uma saída melhor, mas simplesmente obedece. Diz o texto: “Levantou-se e foi para Sarepta”.
Quantas vezes agimos de forma diferente diante das instruções de Deus, discutindo suas ordens e impondo condições. As nossas razões vão à frente e nossa lógica barata quer vencer. Talvez argumentaríamos: “Senhor, como uma pobre viúva vai me sustentar?” E se soubéssemos de antemão que tinha um filho, por certo seríamos incisivos: “Senhor, viúva, pobre e com um filho para me sustentar, como”?
Que lição extraordinária podemos tirar, tanto da pobre viúva, como do profeta de Deus.
Da viúva que poderia ter argumentado “Senhor, o pouco que tenho mal dá para mim e meu filho, quanto mais para uma terceira pessoa? Entretanto, ao amanhecer lá vai ela à procura de lenha para sua derradeira provisão.
Ambos, o profeta e a mulher, obedeceram sem reservas, sem argumentações frívolas e foram tremendamente abençoados.
Certa vez Jesus ensinou aos seus discípulos sobre o galardão daqueles que recebem um profeta: “Quem recebe um profeta no caráter de profeta, receberá o galardão de profeta”(Mateus 10:41).
Precioso galardão recebeu a mulher em obedecer a ordem de Deus e cumprir as exigências do profeta: “Foi ela e fez segundo a palavra de Elias, assim comeram ele, ela e a sua casa muitos dias”.
Que este fato tão majestoso sirva para nos instruir e tornar forte e valorosa nossa fé, diante da ordem de Deus que nos vem através da sua Palavra, sem qualquer atrevimento para argumentá-la, questioná-la e muito menos para desobedecê-la.
Uma obediência sem reservas a Jesus Cristo, o pão da vida, será alimento farto ao nosso coração, e a unção do Espírito Santo, como azeite, será uma fonte inesgotável de alegria.
Que assim seja.
Orlando Arraz Maz