Nestes últimos dias cenas de saques em muitos estabelecimentos comerciais têm assustado, de forma assombrosa, muitas pessoas que as assistiram. Dentre elas, pessoas que nunca se envolveram em tais atitudes ilícitas, mas que se aproveitaram da situação de forma vergonhosa. Interessante notar que muitas delas devolveram as mercadorias às autoridades, tentando reparar o ilícito, para escapar, assim, das garras da justiça. Um engano terrível, pois apesar da devolução, o crime persiste de forma atenuada.
Diante de tal situação, fui levado à pensar no perdão de Deus concedido através de Jesus Cristo, ao homem e a mulher que pecaram e foram destituídos de sua glória, como nos fala as Sagradas Escrituras: “pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus (Rom.3:23). O perdão de Deus apaga para sempre o nosso pecado, e para que possamos entender melhor, Deus afirma que “não se lembra mais…” (Isaias 43:25) , ou como se eles fossem uma nuvem, seriam varridos para longe ou desaparecem como a neblina da manhã (Isaias 44:22).
Portanto, para os saqueadores que tantos prejuízos causaram, a lei se torna implacável com vistas à sua punição, mas a lei de Deus, quando se trata de pecados, levou ao Senhor Jesus pagá-los em nosso lugar na cruz: “Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados”. (Isaías 53:5)
Então, há esperança para todos, inclusive para os saqueadores, desde que confessem os seus pecados ao Senhor Jesus, se arrependam e não voltem mais a praticá-los: “Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça”(I João 1:8,9)
A justiça lança o nome dos condenados no “rol dos culpados”, Deus lança os nossos pecados nas profundezas do mar e os esquece para sempre!
Só a misericórdia de Deus revelada na bendita pessoa de Jesus Cristo!
Que assim seja
Orlando Arraz Maz©