“Regozijemo-nos! Vamos nos alegrar e dar-lhe glória! Pois chegou a hora do casamento do Cordeiro, e a sua noiva já se aprontou” E o anjo me disse: "Escreva: Felizes os convidados para o banquete do casamento do Cordeiro! " E acrescentou: "Estas são as palavras verdadeiras de Deus". (Apoc. 19:7,9)
A Igreja é uma instituição criada por Deus, e teve seu início após a ascensão de Jesus, mais precisamente no Pentecostes, quando o Espírito Santo passou a habitar entre os novos cristãos.
Portanto, essa igreja é invisível, e independe de prédios suntuosos, ou de pessoas para comandá-la, e é somente vista por Deus, e por este apreciada.
Quando da volta de Cristo para buscar aqueles que lhe pertencem, consequentemente os que fazem parte desta igreja, ocorrerão a tão esperada Bodas do Cordeiro, descrita de maneira deslumbrante pelo apóstolo João em sua visão na ilha de Patmos:
“Regozijemo-nos! Vamos nos alegrar e dar-lhe glória! Pois chegou a hora do casamento do Cordeiro, e a sua noiva já se aprontou”.
Será uma festa sem igual, onde o Senhor Jesus receberá a noiva, sua igreja, já pronta e totalmente ornada para encontrá-lo.
O apóstolo Paulo em sua carta aos Efésios faz um paralelo do amor entre marido e mulher, e descreve o amor de Cristo por sua igreja:
“Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra e apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável. (Ef.5:25-27).
Cristo purificou a igreja, isto é, cada um que faz parte dela, buscando-a nos lugares mais tristes de pecado, assim como o pastor resgatou a ovelha perdida, machucada, abatida, e alegre a colocou em seus ombros. Ou, ainda, como o pai que recebe o filho que se extraviou, maltrapilho, triste, envergonhado, e oferece-lhe, além de roupas, sandálias novas, um anel em seu dedo, um banquete sem igual. E tudo se transformou na mais perfeita alegria. E diante do inconformismo do irmão mais velho, o pai exclama:
“Mas nós tínhamos que comemorar e alegrar-nos, porque este seu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado”.(Lucas 15:32).
Cristo amou a igreja, comprou-a com seu sangue. Deu-lhe uma nova condição, pois a noiva que vivia enferma, Ele a curou; era ignorante e Ele a instruiu; era pobre e Ele a enriqueceu; era cega e Ele restaurou lhe a vista; estava imunda e Ele a lavou com seu sangue; era fraca e Ele a amparou em seus braços; estava nua e Ele a vestiu de roupas brancas; era perversa e o odiava, e Ele a suportou e amou-a; não queria escutá-lo, Ele foi após ela com amor e humildade, e ganhou o seu amor, coração e mente.
Esta é a noiva que Cristo receberá naquele dia, a igreja, enfim, todos os que O confessaram como Senhor e Salvador, que foram amados, remidos e perdoados, e que estarão vestidos de trajes reluzentes, para serem apresentados ao Pai como a Noiva do Cordeiro.
Diante deste quadro que comove o nosso coração, resta-nos viver vidas que honrem nosso Salvador, obedientes à sua Palavra, na expectativa dessas gloriosas Bodas do Cordeiro.
Que assim seja
Orlando Arraz Maz©