Jeová Tsidkenu – Senhor, Justiça nossa

 

                                                                     Robert Murray M’Cheynneenhum cristão poderá ler a biografia ou os escritos de Robert Murray McCheyne sem se aperceber de     

Nenhum cristão poderá ler a biografia ou os escritos de Robert Murray McCheyne sem se aperceber de que a verdadeira medida da vida não é por sua duração, e sim por sua utilidade.

 Ele exerceu o seu breve ministério por sete anos e meio e morreu aos 29 anos de idade. Contudo, a frutuosidade dessa vida tão curta permanece até o dia de hoje.  Tampouco o volume das nossas atividades ou das nossas palavras reflete o verdadeiro valor da nossa vida.

 

McCheyne deixou notas de apenas 300 sermões quando morreu em 1843, porém o conselho que ele deu a um colega de ministério explica porque estes sermões trouxeram tanta bênção, não somente aos “ruidosos operários e aos manhosos políticos” de Dundee, mas posteriormente a todas as partes do mundo de fala inglesa.

 

“Apanhe os seus textos das mãos de Deus – os pensamentos,as palavras dele, tome-os das mãos de Deus…  O que Deus abençoa não é tanto os grandes talentos quanto a grande semelhança com Jesus.  Um ministro santo é uma temível arma nas mãos de Deus.  Uma palavra dita por você quando a sua consciência está limpa e clara e o seu coração está cheio do Espírito de Deus,  vale dez mil palavras ditas na incredulidade e no pecado.”

 

O poema abaixo é de sua autoria, um belo hino com base em sua estima crescente pelo Senhor, sob o título:

 Jeová Tsidkenu – Senhor, Justiça nossa (Jeremias 23:6)

 

Era alheio outrora à graça e a Deus,

Não sabia do perigo nem dos pesos meus;

Amigos falavam, embevecidos, de Cristo no madeiro,

Mas, para mim,

Jeová Tsidkenu ainda não era verdadeiro.

 

 

Lia com prazer para me entreter ou me livrar da ansiedade,

A exuberância de Isaías, ou de João, a simplicidade;

Mas, nem mesmo ao imaginar de Cristo o sangue carmesim,

Jeová Tsidkenu significava algo para mim.

 

Como as lágrimas que as filhas de Sião vertiam,

Chorava quando as águas sua alma encobriam;

Não pensava, contudo, em meus pecados

cravados no madeiro;

Para mim, Jeová Tsidkenu ainda não era verdadeiro.

 

Quando a graça generosa  despertou-me com a luz do alto,

Fui tomado de temor e de mortal sobressalto;

Nenhum refúgio ou segurança em mim mesmo posso encontrar,

Somente Jeová Tsidkenu pode me salvar.

 

Diante desse nome nenhum terror pode restar;

Banida a culpa, com ousadia hei de me aproximar

Para beber da fonte viva que jamais terá fim;

Jeová Tsidkenu é tudo para mim.

 

Meu tesouro e glória eterna, Jeová Tsidkenu!

Jamais me perderei, Jeová Tsidkenu!

Seja nas águas, seja em terra firme, em ti serei vencedor,

Minha corda e âncora, minha armadura e escudo protetor!

 

 

Mesmo no vale da sombra da morte,

Lembrar-me-ei desse nome e serei forte;

Pois, quando o Senhor desta vida febril me libertar,

Jeová Tsidkenu serão as últimas palavras que meus lábios hão de pronunciar.


Que assim seja

 

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